27 de maio de 2025
Coletivo de Comunicação MPA NE
Entre os dias 25 e 28 de maio de 2025, o Centro Xingó de Convivência com o Semiárido, em Piranhas (AL), recebe a segunda etapa da Escola Regional de Trabalho Territorial Júnior Mota, promovida pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) no Nordeste. A escola, que tem início hoje, é a continuidade do processo iniciado em novembro de 2024, em Juazeiro (BA), e tem como objetivo retomar os acúmulos, sistematizar os aprendizados e aprofundar o debate sobre o trabalho territorial como eixo estratégico na construção do poder popular.
A formação parte da compreensão de que o poder popular se constrói no território, com método, constância e compromisso coletivo. Mais que um espaço de estudo, a escola é uma ferramenta política frente à ofensiva do capital e à resistência viva do campesinato.
A etapa atual conta com a participação de militantes dos estados de Sergipe, Alagoas, Piauí, Pernambuco, Bahia, Maranhão e Rio Grande do Norte, que se reúnem para fortalecer a formação de base, partilhar experiências e projetar ações concretas nos territórios.
Não por acaso, a escola leva o nome de José Raimundo Mota, o Júnior do MPA, camponês, quilombola, militante do trabalho territorial, que teve sua vida ceifada em 13 de julho de 2023, assassinado enquanto trabalhava na roça, na comunidade Quilombola Jiboia, município de Antônio Gonçalves (BA). Sua atuação estava diretamente ligada à luta nos territórios: construção de poder popular, legalização de terras quilombolas, agroecologia e soberania alimentar. Nomear a escola com seu nome é reconhecer que sua vida militante é semente, permanece viva na memória coletiva e no caminho político que seguimos trilhando.
Como afirma Leila Santana, da Articulação Nordeste do MPA:
“A Escola Júnior Mota é um instrumento tático da nossa estratégia maior. Tem o papel de formar consciências para os novos desafios e reposicionar o trabalho territorial que o movimento vem fazendo. É uma ferramenta prática e concreta de consolidar um método de trabalho com o povo, para transformar nossas experiências em referência nos territórios.”
Leila reforça ainda que a escola ajuda a dar unidade política e territorial aos processos de luta, especialmente na tarefa estratégica do MPA de produzir alimentos saudáveis e abastecer o povo brasileiro a partir dos territórios.
Com mística, estudo e compromisso coletivo, a segunda etapa da Escola Regional de Trabalho Territorial Júnior Mota reafirma que a formação política é alicerce na construção de um projeto popular para o campo e para o Brasil.
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